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sexta-feira, fevereiro 25, 2011

A ditadura da cultura do corpo


De nada vale ter um corpo de atleta se a alma está em frangalhos....

Por Felipe Aquino

Atualmente há a ditadura da "cultura do corpo". Os pais precisam estar atentos a essa doentia "cultura", que hoje domina o mundo e que se esta

beleceu na sociedade com o objetivo de consumo de produtos e de serviços voltados para a beleza. É uma verdadeira ditadura. Muitos jovens sofrem porque não têm aquele corpinho de "top model" ou porque não têm "aquela" musculatura especial... A mídia colocou na cabeça, especialmente das mulheres, que o "mais importante" é ser bonita de corpo, esbelta, magra, segundo os "padrões de beleza" dos que ditam a moda para os outros. A propaganda emplacou uma grande m

entira: se você não tiver aquela calça "da moda" ou aquela camisa "da marca", então você não será feliz. Os comerciais de TV e as novelas ensinam para os jovens uma coisa perversa: se você não for sexy, você não poderá ser feliz e não terá um namorado, será rejeitada. Os pais têm que criar um antídoto contra essa insanidade.

Por causa dessa "cultura do corpo", que hoje ocupou o lugar da "cultura do espírito", muitos jovens estão angustiados e até mesmo "escravizados", porque não conseguem atingir este padrão de "beleza". Ora, saiba mostrar a seus filhos que a felicidade construída em cima desses valores é efêmera, vai acabar muito cedo e deixar o jovem no vazio. A moda pode até ser boa se for equilibrada, se for um meio, mas não um fim. Os pais precisam despertar os filhos para a verdadeira beleza que está na alma, no interior, "invisível aos olhos", que não acaba; que o tempo não envelhece.

Deus seria injusto se a nossa felicidade dependesse da cor da nossa pele, do perfil do nosso corpo ou da ondulação do cabelo. Pois tudo isso é genético e não conseguimos mudar.

É dificílimo hoje para o jovem fugir desta onda de supervalorização do corpo, por isso é muito importante a educação neste sentido para ele não se tornar um escravo (do corpo). E os pais têm de mostrar isso a eles de maneira convincente.

Saiba mostrar a seu filho que Deus o ama por aquilo que ele é; e do jeito que ele é. Que diante de Deus não se é avaliado pelo que se vê, mas pelo que se faz. Ensine o jovem a atirar para longe este complexo de inferioridade; e faça-o olhar menos para o espelho e mais para a sua alma.

Não deixe que o seu filho inverta esta ordem, para que não caminhe de cabeça para baixo. Infelizmente a cultura de hoje valoriza mais a roupa, a comida, o carro, a casa, as viagens, as festas, o celular, o CD..., em vez do "ser" mais e melhor. Não estou falando aqui de desprezar as coisas boas que nos ajudam a viver, mas de não tomá-las como um fim.

Lembro-me de Edith Piaf, uma cantora lírica francesa, pequenina e "feinha", mas muito simpática. Quando começava a cantar a platéia a ovacionava; parecia um anjo a cantar. Muito mais se pode dizer de Madre Teresa de Calcutá, Edith Stein e tantas outras.

Se a beleza física fosse sinônimo de garantia de felicidade, não encontraríamos tantos artistas frustrados, buscando fugir de suas angústias nas drogas, muitas vezes. Quantas moças e rapazes lindos já morreram numa overdose de cocaína!

Se o dinheiro fosse sozinho garantia de felicidade, não encontraríamos tantos ricos angustiados e tantos ídolos que acabam com a própria vida no suicídio.

Ensine seu filho a construir a vida naquilo que os olhos não veem, mas que é essencial: honra, saber, moral, caridade, bondade, mansidão, força de vontade, humildade, desapego, pureza, paciência, disponibilidade. Esses são valores que nos mantêm verdadeiramente de pé!

De nada vale um jovem ter um corpo de atleta ou de modelo se a sua alma está em frangalhos e o seu espírito geme sob o peso da matéria e da carne. Será um escravo que poderá um dia buscar compensação até nas drogas, para fugir do vazio existencial.

Se você bater num tambor cheio de água, ele não fará barulho; mas se você bater num tambor vazio, vai fazer um barulhão. Os homens também são assim, fazem muito barulho quando estão vazios... Se a hierarquia de valores que os pais transmitem aos filhos for invertida, a grandeza deles ficará comprometida.

Quando você permite que as paixões do corpo sufoquem o espírito, não há mais homem ou uma mulher, mas uma "caricatura" de homem ou de mulher.

Se o seu filho se frustrar no nível biológico, porque possui algum defeito físico, ele poderá sublimar essa frustração e ser feliz se realizando num nível mais alto, o da cultura e do saber. Se ele não pode se realizar no nível racional, poderá fazê-lo no nível espiritual, que é o mais elevado, numa relação íntima com Deus. Mas se ele desprezar o nível espiritual, não poderá se realizar plenamente porque acima deste não há outro onde possa buscar a compensação.

O grande poeta francês Exupèry dizia que "o essencial é invisível aos olhos". A razão é simples: tudo que é visível e material passa e acaba; o invisível, o espiritual, fica para sempre.

Todos os seres criados voltam ao seu nada, voltam ao pó da terra, porque a força que os mantém vivos está em cada um, mas não lhes pertence. O poder de ser uma rosa está na rosa, mas não é da rosa.

Quando você vê uma bela flor murchar, é como se ela estivesse lhe dizendo: "A beleza estava em mim, mas não me pertencia; Deus a tinha me emprestado". O poder de ser um cavalo está no cavalo, mas não é dele. Se fosse dele, jamais ele morreria. Ele foi criado por Alguém, que o mantém vivo. Quando uma bela artista envelhece, e surgem as rugas, ela está dizendo que a beleza estava nela, mas não era propriedade sua.

Se o seu filho ficar cultivando apenas o seu corpo e se esquecer da sua alma, amanhã estará amargurado, pois, do mesmo jeito que a rosa murchou, o seu corpo também envelhecerá; e isso é inexorável.

O seu filho não foi criado apenas para esta vida transitória e passageira, na qual tudo fica velho e se acaba, ele foi feito para a eternidade, para uma vida que nunca acaba.

Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Relógio do coração...

Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração hoje descubro, b
ate noutra frequência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem
não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

(Texto com autoria por mim desconhecida.)

PS: Graças a Deus estou bem melhor.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Ausência...


Queridos amigos, estou com o dedo mínimo do pé direito fraturado, estou imobilizada, comentarei aos poucos as postagens, não posso ficar muito tempo sentada, mas nada grave, daqui há 15 dias estou bem e voltarei com mais frequência.
Um grande abraço à todos.

domingo, fevereiro 13, 2011

Aprendendo...

“Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo.

Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze.

Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível.

Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos.

Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela.

Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.”

Charles Chaplin

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Pratique a gratidão...

Esta estratégia, que leva apenas alguns segundos para ser completada, vem se tornando um dos hábitos mais importantes que aprendi a desenvolver. Tento me lembrar de começar meu dia pensando em alguém a quem deva agradecer. Para mim, gratidão e paz interior caminham de mãos dadas. Quanto mais genuinamente grato me sinto pelo dom da vida, mais pacífico eu me sinto. A gratidão vale, portanto, algum exercício.
Se você for ligeiramente parecida(o) comigo, provavelmente tem muitas pessoas em sua vida, a quem deve gratidão: amigos, membros da família, pessoas em seu passado, professores, colegas de trabalho, alguém que a ajudou e muitas outras. Você pode querer agradecer um poder maior pelo dom da própria vida, ou pela beleza da natureza.
Quando você pensar em quem agradecer, pense que pode ser um alguém que permitiu que você passasse num engarrafamento, alguém que manteve a porta aberta para você num elevador, um médico que salvou sua vida. Todo o sentido do exercício é fazer convergir sua atenção para a gratidão, de preferência no primeiro momento do dia.
Aprendi há muito tempo que é muito fácil permitir que minha mente escorregue para várias formas de negativismo. Quando isso acontece, a primeira coisa que perco é o senso de gratidão. Começo a achar que as pessoas em minha vida não são nada de mais, e o sentimento que sinto começa a ser substituído por ressentimento e frustração. O que esse exercício me faz lembrar é que devo manter o foco de minha vida nas coisas boas. Invariavelmente, quando penso em uma pessoa a quem devo gratidão, a imagem de outra surge em minha mente, e outra, e outra. Logo estou pensando em outras coisas que devo agradecer: minha vida, miha saúde, meus filhos, minha casa, minha carreira, minha liberdade, e assim por diante.
Pode parecer uma sugestão ridiculamente simples, mas realmente funciona! Se você acordar todas as manhãs com gratidão em seu pensamento, será difícil, quase impossível, não ser invadida por um sentimento de paz total.


domingo, fevereiro 06, 2011

2º aniversário do blog...



Aos seis dias do mês de fevereiro do ano de d
ois mil e nove, incentivada por amigo(a)s do extinto Globoonliners (alguns ainda me acompanham), nascia o blog Filha do Céu, comemorando portanto, dois anos de existência. E não existe nada melhor do que comemorar com festa, é um dia que desejo compartilhar a minha alegria com vocês que passam por aqui.
De coração, eu agradeço a todos, muito obrigada pelo carinho que vocês me deixam em forma de comentários, fico muito feliz.
Deixo aqui todo meu carinho.

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

A emoção do amor

Quando nasce o amor?
Quando estamos carentes e alguém se aproxima com mãos estendidas?
Ou quando nos abrimos para a vida e despertamos paixões?
Será que existe uma lógica no amor?
Somos nós quem decidimos a hora de amar, ou o amor é realmente um laço, um passo para uma armadilha?Se podemos viver o amor, por que nos ausentamos, por que nos decepcionamos tanto e queremos fugir dele?
Por que apostamos tanto em alguém, e chagamos ao ponto de transferir nossa felicidade para outras mãos?Será medo da realidade, uma fuga de nós mesmos?
Será que é possível viver um amor onde apenas a verdade, e somente a verdade seja a base da relação?.
Será que devemos evitar a máscara que colocamos no amor? Será que devemos ser tão realistas e secos para evitar a dor?
A dor, o amor, o calor, o desejo, o momento, a vida, uma explosão de todas as cores, de todos os sentidos, se você não se lembra mais, o amor provoca vertigens, espalha fogo por todos os lados, é um querer até sem querer, é uma transformação radical em nosso metabolismo físico, mental e espiritual, quando amamos chegamos mais perto dos anjos…
Por isso, se tiver que optar, entre o vazio da razão, por medo de sofrer uma decepção e amargar meu dia, ainda assim, prefiro o risco do amor, que embeleza a vida, dá motivação renovada, e transforma o mundo, as pessoas e as atitudes, deixando tudo mais bonito, leve e eterno.
O amor é eterno, mesmo quando dura pouco, a emoção nunca se perde, as pessoas vão, partem, mas fica sempre um perfume de saudade, fica sempre uma recordação gostosa, por isso, amar sempre vale a pena. só os tolos tem medo de amar…

(Autoria por mim desconhecida)