
Sentir a vida é aprender que nem sempre se tem o desejado, mas é possível agradecer o recebido.
Sentir a vida é estar consciente da rigidez dos julgamentos, porque com a mesma medida há também condenação.
Sentir a vida é vacinar-se contra a neutralidade dos sentimentos e imunizar-se contra a insensibilidade.
Sentir a vida é ver nas lágrimas de um amigo um pedido de socorro, enxergar no coração de uma mãe o sofrimento de uma perda e decifrar no olhar de um pai a frustação de um sonho.
Sentir a vida é chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram.
Sentir a vida é aprender com a dores da alma que, às vezes, o caminho para a felicidade se encontra em meio ao deserto do coração, é saber que, por mais dolorosas que sejam as experiências vividas, jamais o tempo voltará.
Sentir a vida é estudar na escola do viver, passar no teste da espera, suportar os períodos de angústia e ser aprovado no exame do existir.
Sentir a vida é valorizar os relacionamentos, priorizar as amizades e aceitar as diferenças. É entender os fracassos como oportunidades de crescimento.
Sentir a vida é não deixá-la passar despercebida. É viver intensamente cada instante sem permitir que a indiferença reine no mundo, no mundo do prazer dos sentidos e no mundo da realização pessoal.
Sentir a vida é é entender que cidadania é bem mais que o reconhecimento de direitos e deveres civis.
Sentir a vida é muito mais do que acreditar numa democracia utópica...
Sentir a vida é simplesmente ser democrático com o próximo...
Porque sentir a vida é pretensão de viver, é aspirar por existir!
(Desconheço autoria)