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sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Carnaval – falsidade de foliões e mais um feriado nacional.‏


Em poucos dias estaremos comemorando uma “grande festa”, o Brasil pára e fitaremos nossos olhares em desfiles luxuosos, em avenidas lotadas, em noites longas onde o importante mesmo é aproveitar o momento, esquecer do mundo e curtir o Carnaval. Uma mistura de raça, encontro de etnias. Será? Se perguntarmos para algumas pessoas, poderemos notar que a grande idéia difundida ao longo dos tempos é que o carnaval é uma festa que reúne todos os povos, nesta festa não existe diferença, o importante e essencial é se divertir. Analisando carnavais anteriores posso “afirmar” que isto é uma verdade, é comum vermos nos camarotes das avenidas mendigos, miseráveis, a classe baixa, é comum vermos autoridades e a alta sociedade das cidades reunidas em coro nas arquibancadas. Ali se concretiza os pensamentos dos foliões, a festa do povo, união das etnias e o esquecimento das diferenças. Torna-se digno das bênçãos de Deus, porque por mais que tentemos não mudaremos essa linda “realidade”, onde nos unimos e juntos festejamos esta belíssima festa. Mas, infelizmente acordamos e nos deparamos com outra realidade, o sonho da união dos povos não existe, e esta é a cara do carnaval, aqueles que detêm poder aquisitivo vão as festas, aos desfiles, viajam e esses sim se divertem. Os pobres, que pobres? Nesta festa não há espaço para eles, afinal não se darão ao luxo de deixar de trabalhar e ganha o pão de cada dia. O mais engraçado de toda está realidade é que há alguns anos atrás a festa era sinal de alegria, os cristãos festejavam as vésperas da Quaresma, uma festa de autêntica alegria, os povos antigos do Egito comemoravam as boas colheitas e as terras férteis. O tempo passou aboliu-se a alegria, a caracterização positiva (danças, celebrações e manifestações populares) e hoje nos deparamos com uma festa carnal, onde se cultuam - “sexo, bebida, etc...”. Nesta mesma época, e pela simples razão do que se transformou tal festa, distribuem camisinhas, investem em propagandas preventivas e para muitas o início infindável de uma gestão e/ou os crescentes números de abortos, pelo simples fato de ter no ventre uma “gravidez de carnaval”. Esta é a festa que acreditamos ser a união das diferenças, onde tudo e todos param para “somente se divertir” e logo após para a maioria começa o ano e aguardamos ansiosos os próximos feriados.

2 comentários:

  1. Minha amiga Dora o carnaval não passa de uma ilusão um ópio que queima por alguns dias. E acaba deixando marcas as vezes para sempre nos que atiram-se nos braços da folia. Confetes serpentinas colombinas dançarinas. Milhões de vozes a cantar pés que dançam corpos expostos em noites iluminadas por luzes e purpurinas.Uma utopia que dura quatro dias e deixa nas estatisticas mortos e feridos em brigas acidentes e chamamos isso de alegria?. Mas as vezes mais vale um gosto do que um vintém. Existe por trás de tudo isso interesses comerciais de grande monta que jamais serão desmontados.Mas quem sou eu para ir contra a maioria esmagadora de pessoas que naufragam nas marés da ilusão.

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  2. Olá Dora que bom encontrar você aqui.
    Para nós que moramos longe do Rio de Janeiro , o carnaval não afeta tanto nossa rotina, somente o feriado é é mais prolongado, Não tenho a cultura do carnaval mas sei que no Rio e em outras cidades chega-se a a absurdos por causa dessa festa. Acho bonita as alegorias e toda pesquisa das escolas de samba em cima do tema a ser apresentado, no entanto, o dinheiro e o poder estão por trás de tudo , o que gera contendas.Mas como disse o Antonio , quem somos nós para julgar.

    beijos

    Rosemari

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Para mim será sempre uma alegria renovada.