De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
Olá, querida Dora
ResponderExcluirDe repente, tanta coisa surpreendente acontece...
Bjm fraterno
O Grande Vinícius num marcante Soneto de Vida. De repente, está lá tudo.
ResponderExcluirBela escolha, Dora.
beijos
SOL
Excelente escolha, lindo soneto.
ResponderExcluirBeijinhos
Maria
Olá querida e saudosa amiga!
ResponderExcluirFaz muito tempo que não te vesitava, mas isso tem sido assim com todos! Tenho andado desligado dos blogues, mas confesso que sinto muitas saudades! Saudades de escrever, postar, ver os cometários e ler o que os blogueiros posta! Queria muito voltar e, penso que estarei de regrsso para breve, até lá, deixo os meus parabéns pela escolha deste soneto e, um beijo acompanhado de um forte abraço! Fica com Deus querida amiga!
E de repente...eu li um poema maravilhoso! Senti um arrepio e valeu a pena vir hoje aqui....
ResponderExcluirEstive ausente do meu blogue mas...regressei e estou visitando os amigos.
Obrigada por este presente de encanto.
Beijo
Graça