Essa Blogagem é uma iniciativa da amiga Tina do blog http://tinadiassonharerealizar.blogspot.com/
Certa vez duas moscas caíram num copo de leite...
A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali alçar vôo para algum lugar seguro.
Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como elogio à persistência, que, sem dúvida, é uma hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba por ele" A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta, afundou no copo cheio de água.
(De: Os Donos do Futuro-Roberto Shinyashiki)
Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças de ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados, até que afundamos na própria falta de visão? Fazemos isso quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos diz.
Linda e bem reflexiva mensagem,Dora! um fds bem legal pra ti! beijos,chica
ResponderExcluirDora,
ResponderExcluirMuito legal essa reflexâo. Não podemos deixar os erros do passado se repetirem e atrapalhar a nossa vida.
Um lindo final de semana. Beijos
Olá,querida
ResponderExcluirHoje mesmo tive prova de que a persistência é capaz de transformar os corações mais endurecidos pela vida afora...
Deus é "água mole que bate em pedra dura"... por nós...
Bjm de paz e ótimo fim de semana
ã? é isso ai!! bom final de semana bem azul, bjo bjo
ResponderExcluirExcelente mensagem, por vezes não conseguimos ouvir a voz da razão.
ResponderExcluirBom fim de semana
beijinhos
Maria
Oi Dora
ResponderExcluirQue linda mensagem!!!
Que todas possamos refletir...
lindo e azul final de semana querida
bjs
Tina (SONHAR E REALIZAR)
Grande lição!
ResponderExcluirDora
ResponderExcluirA experiência é boa, útil e benéfica. Mas ficar-se parado nas experiências passadas é o desastre e o desespero assegurados.
Beijos
SOL
Oi flor, passei no seu blog e ja to seguindo, Lindu ele.
ResponderExcluirpassa la no meu tbm
espero sua visitinha
http://thaismatsurinha.blogspot.com/
Bezzo!! ate+
O menino Lucas nutria um grande amor por Rúbria, sua companheira de brincadeiras.
ResponderExcluirComo cresceram juntos, Lucas acompanhou desde a meninice o precário estado de saúde da amiga.
Rúbria possuía a doença branca e pouco se sabia na época sobre essa doença.
OBSERVADOR ESPÍRITA!!
A enfermidade por vezes cedia, permitindo bem-estar a Rúbria por algum tempo, mas depois voltava, cruel.
Nas crises, ela tinha terrível falta de ar e hemorragias pelo corpo. Muitas vezes Lucas a viu à beira da morte.
No entanto, houve um tempo em que a doença cedeu por vários anos. Durante aquele período o amor que Lucas sentia por Rúbria amadureceu.
Na época, ele tinha aproximadamente dezesseis e ela catorze anos, e todos os planos da vida de Lucas incluíam Rúbria.
Lucas interessou-se pela medicina desde muito jovem e, assim que estivesse pronto, iria para a Escola de Medicina de Alexandria.
Mas, infelizmente, a jovem voltou a adoecer e, depois de alguns meses de sofrimento físico, ela morreu.
Naquele momento, toda alegria e serenidade, toda paz que Lucas sempre cultivara se converteram em uma revolta sem tamanho, tristeza e dor indefiníveis.
Lucas sempre acreditou na existência de Deus mas, com a morte de Rúbria passou a sentir ódio de Deus.
Aquilo só podia ser uma maldição. Por que Deus levou justamente a sua amada, e com ela todos os seus planos de felicidade?
Como pôde Deus privar o mundo da presença de Rúbria?
Agora ela estava morta, perdida por toda a eternidade.
Lucas tornou-se inimigo de Deus e prometeu vingar-se, tamanha sua revolta, seu desespero, sua tristeza.
Decidiu medir forças com Deus. Toda vez que Deus tentasse levar alguém pela doença, ele iria curar esse alguém para que Deus não fosse vitorioso.
Mas Lucas tinha um coração amoroso, só estava ferido.
E, apesar de sua briga com Deus, devotou toda sua vida no auxílio aos desafortunados.
Mesmo tendo recebido muitas ofertas para trabalhar em Roma, a capital do Império, ele preferia trabalhar como médico nos navios, pois sabia que deveria estar onde precisassem dele.
Mesmo magoado com Deus, Lucas vivia as Leis Divinas. E, por sua conduta e amor ao próximo, acabou encontrando Paulo de Tarso e, através dele, o consolo de que tanto necessitava.
A Boa Nova do Cristo acalentou o coração de Lucas, pois lhe mostrou a imortalidade da alma, a bondade e a justiça Divinas, a individualidade da alma, a possibilidade do reencontro com a mulher amada.
Quando o Evangelho do Cristo abriu as portas do infinito ao jovem médico e lhe mostrou um Deus justo e bom, seu coração encontrou a paz que havia perdido com a morte da sua amada.
E Lucas passou a ser também médico de almas, aliviando corações dilacerados pela dor da separação, com o bálsamo do Evangelho de Jesus.
Por sugestão de Paulo, o grande Apóstolo dos Gentios, Lucas resolveu ser um divulgador da Boa Nova. Foi ele que escreveu o terceiro Evangelho e os Atos dos Apóstolos.
* * *
No início, os seguidores do Cristo eram chamados viajores, peregrinos, caminheiros. A comunidade deles se chamava Caminho.
Por essa razão eram chamados homens do Caminho.
Foi Lucas quem sugeriu que os discípulos do Cristo fossem chamados cristãos.
Lucas, apesar da dor causada pela morte da mulher amada, não se entregou ao desânimo nem à depressão, mas foi à luta.
E foi com as mãos no trabalho que um dia ele encontrou o grande tesouro da sua vida: a certeza da imortalidade da alma.
Esta verdade que Jesus não só ensinou, mas voltou do túmulo para provar.
Dora, muito bonita essa reflexão. Uma grande lição. Gostei muito. Bjs querida!
ResponderExcluiroi Dora te conheci no Blog da minha amiga Aline,estou te seguindo,segue de volta.bjs
ResponderExcluirhttp://simonebastos2007.blogspot.com/
vaso escolhido pelas mãos do Mestre
Achei maravilhoso esse texto.
ResponderExcluirEstava longe de imaginar que tinhamos alguma coisa a aprender com as moscas :)
Mas se prestássemos bem atenção todos os seres vivos nos ensinariam algo.
Uma boa semana. Beijinhos
Olá querida amiga Dora. Que reflexão maravilhosa. Mostra que nem sempre devemos seguir com nossas experiências anteriores. Sempre é tempo de novas descobertas. Um grande beijo. FIQUE COM DEUS. Te desejo uma ótima semana.
ResponderExcluir"A águia de asas partidas"
ResponderExcluirEle possuía muitas riquezas. Tinha as arcas abarrotadas de ouro e gemas preciosas.
A juventude lhe sorria e os amigos sempre se faziam presentes nos banquetes.
Habituara-se a dormir em seu leito de ébano e marfim. Dormir e sonhar.
Em seus sonhos, misturava-se a realidade das tantas vitórias que lhe enriqueciam os dias. E um desejo de paz que ainda não fruía.
Ele amava as corridas de bigas e quadrigas. Recentemente comprara cavalos árabes, fogosos. E escravos o haviam adestrado durante dias.
Tudo apontava para a vitória nas próximas corridas no porto de Cesareia.
Mas os momentos de tristeza se faziam constantes.
A felicidade não era total. Faltava algo. Ao mesmo tempo, ele temia perder a felicidade que desfrutava.
Por isso, ouvindo falar daquele Homem singular que andava pelas estradas da Galileia, o procurou.
Bom mestre, que bem devo praticar para alcançar a vida eterna?
Desejava saber. Como desejava. A resposta veio sonora e clara:
Por que me chamas bom? Bom somente o Pai o é. À tua pergunta, respondo: "Cumpre os mandamentos, isto é, não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honrarás teu pai e tua mãe."
Tudo isso tenho observado em minha mocidade. No entanto, sinto que não me basta. Surdas inquietações me atormentam. Labaredas de ansiedade me consomem. Falta-me algo!
Então - propõe-lhe a Luz - vende tudo quanto tens, reparte-o entre os pobres. Vem, e segue-Me!
A ordem, a meiguice daquele Homem ecoava em seu Espírito. Ele era uma águia que desejava alcançar as alturas. E o Rabi lhe dizia como utilizar as asas para voar mais alto.
Pela mente em turbilhão do jovem, passam as cenas das glórias que conquistaria. Os amigos confiavam nele.
Tantos esperavam a sua vitória. Israel seria honrada com seu triunfo.
Sim, ele podia renunciar aos bens de família, mas ao tesouro da juventude, às riquezas da vaidade atendida, os caprichos sustentados...?
Seria necessário renunciar a tudo?
A águia desejava voar mas as asas estavam partidas...
Recorda-se o jovem que os amigos o esperam na cidade para um banquete previamente agendado. Num estremecimento, se ergue:
Não posso! - Murmura. Não posso agora. Perdoa-me.
E afastou-se a passos largos. Subindo a encosta, na curva do caminho, ele se deteve. Olhou para trás. Vacilou ainda uma vez.
A figura do Mestre se desenha na paisagem, aos raios do luar. A Luz parece chamá-lo uma vez mais.
Indecisa, a alma do moço parece um pêndulo oscilante. A águia ainda tenta alçar o voo. O peso do mundo a retém no solo.
Ele se decide. Com passos rápidos, quase a correr, desaparece na noite.
Os evangelistas Mateus, Marcos e Lucas narram o episódio e dizem de como o jovem se retirou triste e pesaroso.
Nem poderia ser diferente: fora-lhe dada a oportunidade de se precipitar no oceano do amor e ele preferira as areias vãs do mundo.
* * *
O Divino Amigo nos chama, diariamente, para a conquista do reino de paz.
Alguns ainda somos como o moço rico. Deixamos para mais tarde, presos que ainda estamos a muitas questões e vaidades pessoais.
É bom analisar o que vale mais: a alegria efêmera do mundo ou a felicidade perene que tanto anelamos. Depois, é só optar.