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segunda-feira, agosto 30, 2010

O que está acontecendo com a água do planeta?

A crise da água, pela qual o mundo vem passando, é apresentada como uma tragédia onde a humanidade é apontada como vilã.
Na melhor das intenções de promover campanhas educativas de uso responsável da água, tornou-se comum recorrer a explicações dramáticas de guerras e destruição do planeta decorrentes da escassez da água.
A essas explicações seguem explanações sobre a importância da água, além de regras, dicas e orientações
para economizarmos água nas tarefas rotineira, pontuadas por frases de efeito tipo...
-"Colabore com o Planeta", economize água
-"Água, poupar para não acabar", e daí ´por diante.
Esses são alguns exemplos colhidos em materiais desenvolvidos para crianças, mas a idéia central deles se repete largamente. O problema é que, deslocados de um contexto explicativo mais amplo, essas informações assumem um caráter apocalíptico, gerando angústias e incertezas que mais atrapalham do que auxiliam no processo educativo e na construção de uma efetiva consciência ambiental cidadã.
Ao associarmos o uso individual ao desperdício, e o desperdício à escassez, estamos procurando uma "solução" simplista para um problema complexo.
Para as crianças e também para grande parte da população que vivem nas cidades e que pouco ou nenhum contato mantém com nascentes, rios e reservatórios naturais, a água vem da torneira assim como o leite vem da caixinha...
Assim, fazemos crer que fechando a torneira salvaremos o planeta, muito embora o que consigamos mesmo seja uma sensação de absolvição da culpa e uma economia com a conta, que provavelmente será revertida num gasto maior com desodorantes, perfumes e dentistas.
Isso sem falar naquelas crianças mais renitentes, que, agora, cruzam os braços e defendem que não vão tomar banho ou escovar os dentes para não "acabar com a água do planeta" enquanto pais e professores, atônitos, veem seu esforço de meses e anos escorrerem pelo ralo...
Mas, sobretudo, é para as parcelas mais pobres da população que falar sobre desperdício e economia soa irônico, quando a falta de água(principalmente água potável) é uma realidade cotidiana.
A quem este discurso beneficia? A quem ele engana?

Profª Andréa Carmo Sampaio - Doutora em Geografia e professora das FIC
http://www.revistadigital.feuc.br

domingo, agosto 22, 2010

Nós mulheres....

Recebi essa linda mensagem por e-mail(autoria não mencionada), não resisti e resolvi postar aqui no meu blog porque combina com o meu momento atual...

“Dizem que a uma certa idade, nos fazemos invisíveis, que nossa atuação na cena da vida diminui e que nos tornamos inexistentes para um mundo onde só cabe o impulso dos anos jovens. Eu não sei se me tornei invisível para o mundo… pode ser, porém nunca fui tão consciente da minha existência como agora, nunca me senti tão protagonista da minha vida e nunca desfrutei tanto cada momento da minha existência. Descobri que não sou princesa dos contos de fada. Descobri o ser humano sensível que sou e também muito forte. Com suas misérias e grandezas. Descobri que posso me permitir o luxo de não ser perfeita, de estar cheia de defeitos, de ter fraquezas, de me enganar, de fazer coisas indevidas e não corresponder às expectativas dos outros. E apesar disso… Gostar de mim! Quando me olho no espelho e procuro quem fui… Sorrio àquela que sou… Me alegro do caminho andado, assumo minhas contradições. Sinto que devo saudar a jovem que fui, com carinho, mas deixá-la de lado porque agora me atrapalha. Seu mundo de ilusões e fantasias já não me interessa. É bom viver sem tantas obrigações. Que bom sentir um desassossego permanente, causado por correr atrás de tantos sonhos. Que bom ser inteira com a nova imagem que me fita hoje, quando me olho no espelho.”

segunda-feira, agosto 16, 2010

O melhor médico

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:

- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo...

O médico então perguntou:

- Muito bem. O que a senhora quer que eu faça?

A mulher respondeu:

- Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.

O médico então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para a mulher:

- Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora.

A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.

E ele então completou.

- Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços.

Assim, a senhora poderá descansar para ter o outro, terá um período de tempo até o outro nascer. Se vamos matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá risco nenhum...

A mulher apavorou-se e disse:

- Não doutor! Que horror" Matar uma criança é um crime.

- Eu também acho, mas a senhora me pareceu tão convencida do aborto, que por um momento pensei que estava ajudando....

O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas igualmente viva no seio materno.

O crime é exatamente o mesmo!!

Você sabe desde quando Deus te ama?

Desde o ventre da tua mãe!

sábado, agosto 14, 2010

Jardim da vida...

Uma criança brincava no parque com sua mãe, quando avistou próximo dali um lindo jardim. Flores coloridas, brancas, vermelhas, rosas e amarelas a convidavam a brincar. A criança, sem pensar, olhou para aquelas belas flores e saiu correndo pelo parque em busca do jardim. Só que, no caminho, tropeçou em uma pedra e caiu, e ao cair chorou, e ao chorar teve socorro. Um senhor que estava ali, vendo a criança em desespero, aproximou-se e sentou-se carinhosamente ao seu lado. - Você está bem? - disse o homem. - Eu caí quando tentava chegar ao jardim. Caí e estou triste, acho que vou desistir de ir para lá. - Disse a criança chorando. O homem olhou penalizado e com doçura disse: - Meu bem, um dia, há muito tempo, eu também caí ao buscar o jardim. Caí, e não mais me levantei, eu desisti. Desisti do motivo maior que me impulsionava. A chama que havia em meu peito gritava: "Vá, acredite!" Mas eu não fui. Caí e desisti. Abandonei o que minha alma tanto buscava. Sofri e aprendi. Ouça: Ali na frente, você vê um jardim. Você sente que é lá que você prefere estar. Uma voz dentro de você diz: "Seja, vá, acredite!" Mas, lembre-se filho, sempre haverá pedras em seu caminho. A criança, mais calma, olhou para o homem e perguntou: - Porque as pedras? O caminho não poderia estar livre? O homem olhou nos olhos da criança, um olhar tão sincero e sereno que a criança sentiu-se amparada e protegida, então o homem falou: - Todos podem chegar ao jardim... Todos. Mas as flores são sensíveis e delicadas. Por isso precisam ser protegidas de pessoas despreparadas que poderiam destruí-las. A natureza colocou pedras no caminho para permitir que só aqueles que tiverem a sensibilidade de entender que as pedras não foram feitas para impedir a chegada, mas para serem contornadas, cheguem até lá! A criança enxugou as lágrimas, levantou-se e continuou em busca do jardim.
(Autoria por mim desconhecida)

terça-feira, agosto 10, 2010

Igualdade


Não é o homem superior à mulher, nem a mulher superior ao homem. Mas não é certo dizer que ambos são iguais em tudo.
A realidade é maior e mais bonita, a mulher possui qualidades especificamente femininas que, quando se unem as qualidades especificamente masculinas, permitem conseguir resultados maiores, mais expressivos e mais ricos que poderiam se alcançar, quando cada um dos sexos trabalham separadamente.

D. Helder Câmara

segunda-feira, agosto 09, 2010

Ressonâncias da Blogagem Coletiva Espiritual e Ecumênica


Participar da Blogagem Coletiva Espiritual Ecumênica foi motivo de muita alegria para mim, achei a proposta da amiga Roselia muito interessante com temas relevantes, foi a minha primeira participação em blogagem coletiva, fiel a todas, às vezes atrasada por motivo de tempo, mas sempre presente, conseguindo chegar ao final e agora culminando com a ressonância.
A blogagem foi um sucesso, aprendi muita coisa, a cada semana um tema, sempre colocando Deus como centro de tudo, conheci novas pessoas que aos poucos fui colecionando nessas 12 semanas.
Os meus agradecimentos:
Á querida Roselia pela inciativa, para todos os blogs que participaram e para aqueles que participaram me visitando e deixando comentários.
Quero agradecer de um modo especial ao blog, http://007conexaoblogs.blogspot.com, pela força que nos deu nessa empreitada de amor, que foi a blogagem coletiva.
Obrigada amigo Bond, continue com seu excelente trabalho.
Abraços a todos!
Até a próxima blogagem coletiva!

sábado, agosto 07, 2010

Pai, a grande missão sagrada!

08/08/2010 - Dia dos Pais

Com carinho deixo essa homenagem à todos os pais, aos que não são mas com certeza um dia serão, aos pais biológicos e os do coração e a todos que tem um grande pai em suas vidas, mesmo que não estejam mais nesse plano espiritual...

Um grande abraço!!

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

Deus pegou a força de uma montanha, a majestade de uma árvore,
o calor de um sol de verão, a calma de um mar tranquilo,a generosidade da natureza,

os confortáveis braços da noite, a sabedoria das eras, o poder do vôo da águia,

a alegria de uma manhã de primavera, a fé de uma semente de mostarda,

a paciência da eternidade e, o centro da necessidade de uma família.

Depois o pai eterno juntou todos esses ingredientes e, quando percebeu que nada mais havia para acrescentar, sentiu que sua obra prima estava completa.
Olhou para essa obra e disse: “A tua missão é sagrada.
Vais para a vida, vais! Só falta eu te dar um nome:
Eu te batizo de Pai.

” Vais… Tens todo o meu apoio!

(Autoria por mim desconhecida)


sexta-feira, agosto 06, 2010

Eu tive que aceitar....


Eu tive que aceitar que o meu corpo nunca fora imortal,
que ele envelheceria e que um dia se acabaria.
Eu tive que aceitar que eu viera ao mundo para fazer algo por ele, para tentar dar-lhe o melhor de mim, deixar rastros positivos da minha passagem e, em dado momento, partir.
Eu tive que aceitar que meus pais não durariam para sempre e que meus filhos, pouco a pouco, escolheriam seus caminhos e prosseguiriam sua caminhada sem mim.
Eu tive que aceitar que eles não eram meus como eu supunha, e que a liberdade de ir e vir era um direito deles também.Eu tive que aceitar que todos os meus bens me foram confiados por empréstimo, que não me pertenciam e que eram tão fugazes como fugaz era a minha própria existência na Terra.Eu tive que aceitar que eu iria e que os bens ficariam para uso de outras pessoas quando eu já não estivesse por aqui.
Eu tive que aceitar que varrer minha calçada todos os dias não me dava nenhuma garantia de que ela era propriedade minha, e que varrê-la com tanta constância era apenas um fútil alimento que eu dava à minha ilusão de posse.
Eu tive que aceitar que o que eu chamava de "minha casa" era só um teto temporário que dia mais, dia menos, seria o abrigo terreno de uma outra família.
Eu tive que aceitar que o meu apego às coisas só apressaria ainda mais a minha despedida e a minha partida.
Eu tive que aceitar que meus animais de estimação, minhas plantas, a árvore que eu plantara, minhas flores e minhas aves eram mortais.Eles não me pertenciam!
Foi difícil, mas eu tive que aceitar.
Eu tive que aceitar as minhas fragilidades, os meus limites, a minha condição de ser mortal, de ser atingível, de ser perecível.Eu tive que aceitar para não perecer!
Eu tive que aceitar que a Vida sempre continuaria comou sem mim, e que o mundo em pouco tempo me esqueceria.Eu me rendi e aceitei que eu tinha que aceitar.
Aceitei para deixar de sofrer, para lançar fora o meu orgulho, a minha prepotência, e para voltar à simplicidade da Natureza, que trata a todos da mesma maneira e sem favoritismos.
Humildemente agora lhe confesso que foi preciso
eu fazer cessar uma guerra dentro de mim.
Eu tive que me desarmar e abrir meus braços para
receber e aceitar a minha tão sonhada Paz!

S i l v i a S c h m i d t



terça-feira, agosto 03, 2010

Álbum de fotografias...

Há quanto tempo você não vê um álbum de fotos de papel?
É...Fotos impressas do tempo em que ainda não havia câmera digital?
Outro dia estava procurando um documento em casa e achei, sem querer, uma caixa de fotos de papel. Estranho não é?
Hoje a gente tem a chance de planejar a foto. Depois da câmera digital , todo mundo sai bem na foto. Saiu ruim? Apaga!
Os olhos ficaram vermelhos? Faz outra!
A boquinha ficou esquisita? Hummmm...Tira de novo!
Aí eu fiquei pensando como era diferente quando a gente não podia decidir se ficava ou não bem na foto.
A gente levava o filme par revelar e aí...A surpresa!!! Tudo ficava mais divertido, os flagrantes eram reais, a tecnologia embelezou nossas lembranças, retocou nossas imperfeições...Não é mesmo?
As fotos, hoje, são guardadas em arquivos virtuais...As caixas e os álbuns desapareceram.
Doido isso não é?
Aí eu peguei umas fotos e me vi, na juventude, rindo com os amigos, o cabelo estava despenteado, a roupa amassada, a meia furada ,mas o meu sorriso estava ali...Autêntico e intacto.
Por alguns instantes imaginei se eu não deveria ter dado uma ajeitada no cabelo, mudado de roupa, escolhido um fundo melhor para aquela foto...Depois pensei...Se eu tivesse planejado qualquer pose para aquele momento, eu teria perdido o melhor daquela lembrança, o meu sorriso flagrado na hora da alegria, sem retoques e sem truques.
Mas vocês não acham que a vida é parecida com foto de papel? Porque os momentos são únicos, não tem volta!
O que foi torto, ficou torto! O que foi ruim, ficou ruim!
E o que foi bonito, ficou bonito para sempre!
Tem coisa que não dá para mudar mesmo. Sendo assim, eu acho que é melhor a gente estar sempre de bem com a vida, porque quando o sorriso sair na foto, com certeza, vai guardar para sempre um momento bom, sem arrependimentos, sem nenhum remendo!
(Autoria por mim desconhecida)

Postei essa mensagem porque esse fato se deu mais ou mesmo comigo, arrumando minhas fotos encontrei uma das fotos acima, dos meus tempos de escola, na época tinha 10 anos.
Então fiz uma comparação do passado e do presente com a montagem que fiz e partilho com vocês.
Um ótimo dia para todos!

domingo, agosto 01, 2010

Blogagem Coletiva Espiritual 12/12

Encerrando a Blogagem Coletiva Espiritual, deixo aqui o meu grande abraço a todos que participaram, à amiga Roselia do blog (www.espiritual-idade.blogspot.com) pela linda inciativa e a todos que indiretamente participaram nos visitando e até deixando seus comentários de incentivo. Obrigada!
Para mim participar da Blogagem foi uma forma de crescimento, a cada postagem aprendi um pouco mais, tive também a oportunidade de conhecer novos amigos blogueiros...
Nada é por acaso, tudo é por uma razão...Tudo tem uma razão de ser.


Espiritualidade tem muito a ver com o sentido que damos a vida, a espiritualidade influencia a maneira de enxergar o mundo e as coisas transcendentais ao nosso redor.
Devemos deixar que Deus nos motive, anime, impulsione a nossa vida pessoal e familiar e no relacionamento com os outros.
A espiritualidade faz com que deixemos Deus agir em nossa vida, no nosso modo de pensar, no nosso modo de agir e assumirmos um estilo de vida, um modo de estar no mundo, do qual não estamos por acaso.
Somente a mística de Deus, nos faz sair de nós mesmos e abraçar uma causa em favor da vida.
Vamos comparar a espiritualidade à raiz de uma árvore, não basta a espiritualidade sem uma mística própria, a mística é a seiva que vem das raízes e percorre toda árvore.
A mística nos move para a realização do projeto de Deus, ela dá sabor a espiritualidade, na mística quem não se deixa seduzir por Deus, acaba sendo seduzido por si mesmo.
A oração é como que a folhagem da árvore, é ela que faz a árvore respirar e se manter viva e verdejante...Assim a oração age em nós!
Assim dizia Saint Exupéry...
"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos."